Para Ilha de Manoel Gonçalves iam pessoas de várias localidades. Na verdade, a Ilha era um porto, por onde transitavam muitas embarcações. Vejamos um registro onde um dos nubentes era de Extremoz.
Aos quatro dias do mês de fevereiro de mil oitocentos e vinte e seis, na Capela de Nossa Senhora da Conceição, da Ilha de Manoel Gonçalves, pelas noves horas da manhã, em presença do Padre Carlos Vidal Borromeu, e das testemunhas, abaixo nomeadas, de minha licença, se receberam por esposos presentes Antonio da Rocha Gonçalves, e Antônia Maria da Conceição, meus fregueses; o esposo de idade de vinte e cinco anos, filho legítimo de Sebastião Gonçalves da Costa e Maria da Rocha, já falecida; o esposo natural da Freguesia de Extremoz, donde apresentou seus papéis desembaraçados; a esposa de idade de vinte anos, filha natural de Maria da Encarnação, já falecida, natural e moradora neste Assú, onde se fizeram os proclamas nupciais sem impedimento; e logo lhes dei as bençãos matrimoniais, sendo primeiramente confessados e examinados na Doutrina Cristã, presentes por testemunhas Carlos José de Souza, casado, e Miguel Pereira Barbosa, casado, todos do Assú, e para constar fiz este assento, em que me assino, Joaquim José de Santa Ana, pároco do Assú.
Esses nubentes eram pretos, como consta da lateral do registro. Carlos José de Souza será objeto de outros registros posteriores.
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